Música Clássica.

Orquestra Sinfônica Opus em Seropédica - Maestro Paulo Gonçalves

Gente gostaria de compartilhar com vocês uma das minhas paixões a música, especificamente a Musica Clássica. Tudo começou quando tinha um namoradinho que era músico na igreja a qual ainda freqüento e participo – Igreja Assembléia de Deus Catedral em Seropédica –, a paixão pela música durou mais que o namoro. O instrumento que mais me encantou foi o VIOLINO, então, comecei a ter aulas  no Conservatório Opus de Arte Sacras,  hoje toco na Orquestra Sinfônica Opus da Igreja Assembléia de Deus Catedral em Seropédica.

Tocando com a Orquestra em Marechal Hermes.

Mas o preconceito contra a música clássica é notório, inclusive considerada "chata" ou para ricos, deixando um clima místico no ar de musicalidade "snobe".

Enquanto isso o brasileiro prefere o pancadão e músicas estrangeiras das quais nem entende as letras. Talvez, se não houvesse uma atmosfera solene e silenciosa nos concertos como se vê nos dias atuais, se a platéia assistisse às óperas e concertos em verdadeiro caos, conversando, se provocando e até mesmo jantando durante as apresentações', como acontecia nos teatros italianos dos séculos XVII e XVIII, houvesse um público maior para a música clássica no Brasil.

Entretanto, muitas pessoas estão podendo apreciar a musica clássica presente agora, em várias igreja, comunidade, escolas como também nos teatros de peso como Teatro Municipal do RJ com preços bem acessível.  

O que muitos ainda não sabem é que está cientificamente comprovado. A música clássica faz bem para a nossa saúde física mas principalmente mental.
"A Universidade da Califórnia em Los Angeles mostrou, no início da década de 1990, que a execução da Sonata Para Dois Pianos em Ré Maior (de Mozart) aumenta o número de conexões dos neurônios e melhora o raciocínio matemático em estudantes." afirma Luiz Celso Vilanova, médico neurologista, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Uma vez que nosso organismo também tem um ritmo interno, ao entrar por nossos ouvidos, a música faz contato com este ritmo, interagindo com as atividades biológicas do nosso corpo. É assim que trabalha a musicoterapia, muito aplicada – e com bons resultados – no tratamento de pacientes com mal de Alzheimer, epilepsia, esquizofrenia e depressão, entre outras doenças. “Não existem indicações que comprovem que a música tenha o poder de curar alguém. Mas podemos dizer que ela está diretamente associada à promoção da saúde”, afirma Luiz Celso. Isso significa que ainda não é possível prescrever um Mozart em jejum ou duas doses de Beethoven após as refeições. Feita essa ressalva, é certo que eles podem, sim, trabalhar na prevenção de uma doença que virou epidemia nos dias de hoje: estresse. Até porque está mais do que provado que música relaxa – e muito.
 
Fonte de consulta: (Superinteressante - Jan/2006). Edição 222 janeiro/2006

Eu e meu amor (#BronoMotta)

@IlmaraaRibeiro musicista ♪♫